quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O novo perfil do "Profissional" brasileiro

Tenho acompanhado a decadência da qualidade e nível de conhecimento geral das pessoas, seja na loja, nas recepções de prédios ou mesmo no cara que senta do seu lado no escritório.

Nos últimos meses me deparei com algumas situações, algumas no âmbito pessoal e muitas outras no âmbito profissional. Dentre elas elenquei as 3 mais importantes:

  • Muitas pessoas não se aprofundam na área que trabalham, e se intitulam "Seniores", sendo que algumas não sabem o que estão fazendo, mas como tem um curso ou um certificado obtido em uma prova muito manjada acha que sabem o que estão falando. Para este caso ouvi de um cara a seguinte frase: "Eu não sei e não quero saber o que é DNS, eu quero ser arquiteto Java, e para isto não vou precisar conhecer sobre redes.", para quem esta lendo este post e sabe o trabalho de um arquiteto de software, sabe muito bem que rede é básico de tecnologia. Tenho medo do software que vai sair da mão deste elemento !
  • As escolas e faculdades, acredito que motivadas pela pressão do governo federal, tem aprovado pessoas que não deveriam sequer sair de suas casas. Outro dia numa recepção, uma atendente, com seus 25 anos, quando me perguntou a data de nascimento, falei xx de Agosto, e incrivelmente ela contou nos dedos até chegar ao número 8 (oito). Me desculpem mas isto é coisas que aprendemos no pré-escola. E depois a nega (que era branca) reclama que não recebe aumento ou promoção... Se trabalhasse para mim iria para a rua.
  • Finalizando o comprometimento de todos, é incrível que não exista mais pessoas focadas em cumprir prazos e fazer o que foram contratadas. O mesmo cara citado no 1o. exemplo junto com um comparsa tiveram 4 meses para fazer um software de dificuldade 2 de 10, para um cliente de seu contratante, e por incrível que pareça fizeram somente as telas FAKE sem nenhuma integração com os sistemas que deveriam ter sido feitas.
Estou começando a sentir falta de um mercado com profissionais trabalhadores e não profissionais humanos, que só reclamam e choram na hora da pressão, estes fecham suas coisas e vão para o mercado e devido a carnificina que esta o mercado, em menos de 24 horas tem algum lugar para se encostar.

Pense, você pessoa inteligente que lê este post, quando você entrevista alguém você valida as referencias anteriores ? É eu também não, mas vou voltar a fazer a partir da próxima contratação !!!

[]´s
HJR

3 comentários:

Anônimo disse...

Boa tarde li seu post e realmente concordo passei por alguns casos parecidos mas 2 deles foi algo discarado que me chamou a atenção
1 foi um programador que falava e batia no peito falando que era sênior mas quando fui ver o código que ele fez o rapaz fazia um for igual em todas as classes.
Para um sênior ele não sabe nem o básico
o outro foi um programador que só sabe programação orientada a ajuda do eclipse ele fazia no código:
try{
Codigo
Try{
try{
E ele se acha o cara
Realmente muito complicado isso mas também existe muitas pessoas boas e legais que vale muito a pena
isso aí na luta contra os picaretas
atenciosamente

Benedito Gusmão disse...

Concordo também com muitas coisas, mas fiquei triste com a categorização da atendente que "não sabia contar" como "nega".

Ao meu ver, essa associação dos negros no sentido mais pejorativo deveria ser extinta, já estamos no ano 2010!

Anônimo disse...

Benedito, o objetivo não foi racial, o uso de "nega" foi citar aquela lá, aquela ali...

Prometo em próximos posts não usar palavras que gerem interpretação racial !!!