quinta-feira, 13 de maio de 2010

Retrospectiva e Mais Lições Aprendidas

Há um ano troquei a estabilidade de um trabalho por uma venture pessoal para oferecer consultoria em tecnologia para algumas empresas em startup e grandes consultorias já estabelecidas, além de empresas fora do segmento de TI.

Durante este 1o. ano, recebi diversas ofertas de emprego muito interessantes, mas mantive-me fiel a meta de estabelecer-me com consultor e acima de tudo divulgar a nova estratégia da minha consultoria.

Dentre estas ofertas o que mais me chamou atenção foi um caso de um grande amigo que desejava iniciar uma nova empresa focada em desenvolvimento de aplicativos baseados em RIA (telas bonitas e ricas - um dos pilares da Web 2.0), fizemos diversos happy hours, me incluiram em reuniões com outros sócios, me pediram projetos e idéias e me deram "dead lines" para eu finalizar minhas atividades em aberto para iniciar na nova empreitada, que de uma maneira ou outra fazia parte da linha de trabalho que estava fazendo.

Quando atingi a data e alinhamos as idéias do business, além de definir minha posição na empresa, como sendo o "Criador de Inovações", comecei a avisar a empresa sobre a minha disponibilidade e notei que começaram a se esquivar dos compromissos assumidos anteriormente, dizendo que houve mudança de estratégia entre outra muitas desculpas engraçadas.

Acreditando ainda na parceria, recebi uma solicitação para elaborar a implantação de um mega projeto para a maior empresa de telefonia do pais, um projeto que ficou orçado acima de R$ 5 milhões, e coincidentemente, a tecnologia é a única da empresa atual deste amigo.

Fizemos a proposta e de certa maneira trabalhamos juntos durante 15 dias, que foram os piores do meu 1o. ano de consultor, tudo muito burocrático e demorado, bem diferente do que uma empresa de inovação pretende ser.

O que tirei desta passagem, muitas empresas, e muitas delas gigantes, tem vendido inovação e simplicidade, mas não cumprem isto, querem burocratizar, fazendo reuniões e gastando tempo em buscar "lob" ao invés de ganhar na competência e capacidade. Agradeço mais uma vez por não ter dado certo com este quase parceiro, pois estaria sendo engolido pelos processos viciados deles.

Complementando o ano, descobri há alguns minutos que a posição de "criador e inovador" já esta ocupada por outra pessoa desde de Março/2010...

Que bom para ele e vocês tem dúvida que é um dos profissionais Faculdade -> Gerente -> Diretor Mega Hiper ? Sim aqueles de carreira curta.... Igual o meu "post" anterior ?

Quem saber nomes e detalhes me mande um email !

[]´s
HJR


sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O novo perfil do "Profissional" brasileiro 2

Nas últimas semanas muita gente comentou comigo sobre o assunto que falei no meu último post, no qual falei sobre os perfis profissionais do Brasil.

Revendo algumas pérolas no Linkedin, antes de fazer algumas entrevistas, me lembrei que esqueci de falar dos profissionais Pipoqueiros, que são aqueles que não ficam mais de 6 meses em um trabalho.

Algumas dicas para quem entrevista este tipo de profissional:
- não gaste seu tempo entrevistando ele(a) se ficou menos de 6 meses em qualquer empresa em sua carreira toda;
- não deixe de validar as referências;
- e finalizando num bom inglês "avoid" estes profissionais, ele(a) vai te largar por 0,50 centavos a hora a mais.

Outro perfil que esqueci de citar são os mega-hiper-prematuros, que já entram no mercado de trabalho com cargos do tipo "Technical Leader", "Project Coordinator", que na minha interpretação são "Mega Hiper Fazem Nada".

Este tipo ai, são aqueles que foram ficando em empresas que foram se desmanchando ao longo do tempo e o "profissional" foi subindo na carreira por ter cadeira vaga e não por competência ou conhecimento.

Para quem quiser posso passar o link de exemplo dos perfis que falei hoje...

Estava pensando em criar um banco de dados de profissionais negativados. Quem ta dentro comigo ???